z Freguesia de São Miguel de Oliveira do Douro, Cinfães, Viseu, Portugal – Origem dos Silva e Oliveira de Glaura-MG, e, Uberaba-MG – A nossa Aldeia de Boassas – A segunda aldeia mais portuguesa

HISTÓRIA DE PORTUGUESES NO BRASIL

HISTÓRIA DE PORTUGUESES DO BRASIL

Este site estuda a Família do Presidente Fernando Henrique Cardoso, que é a família Silva e Oliveira, dos fundadores de Uberaba-MG:

http://www.capitaodomingos.wordpress.com

Na Freguesia de São Miguel de Oliveira do Douro, Concelho de Cinfães, nasceu o Sargento Mor João da Silva de Oliveira, patriarca dos Silva e Oliveira, e, quinto avô do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

João da Silva de Oliveira, vereador em Ouro Preto-MG, e capitão mor de Glaura Ouro-Preto-MG, é pai de:

  • Joaquim
  • José Manuel
  • João Quintino
  • Antônio Eustáquio
  • Domingos
  • Rita
  • Silvestre que teve com Ana Maria da Silva

O Sargento Mor JOÃO DA SILVA DE OLIVEIRA teve José Manoel (tetravô do Presidente FHC, Antônio Eustáquio fundador de Uberaba-MG, João Quintino, Joaquim, Domingos, e , Rita, e, teve Silvestre (com Ana Maria da Silva).

Manuel da Silva e Ana de Affonseca são os pais de:

Manuel da Silva Cardoso, c/c Isabel Francisca, que é o pai de:

FILHO – Comandante de Glaura-MG João da Silva de Oliveira, c/c Joana Francisca de Paiva, que é o pai de:

NETO – CAPITÃO DOMINGOS DA SILVA E OLIVEIRA, c/c Francisca de Salles Gomides, é o pai de 14 filhos, entre eles, de:

BISNETO – JOÃO DA SILVA E OLIVEIRA, c/c Maria Assidália da Silva Diniz, (Dadáia), que é o pai de:

TRINETO – JOÃO DE AQUINO da SILVA E OLIVEIRA, c/c Eliza Cândida da Silveira Castro, que é o pai de:

TETRA-NETA – Maria Teodora de Castro, c/c ANTÔNIO CARRILHO DE CASTRO FILHO, (seu tio), que é a mãe de:

PENTA-NETOs:
– AMINTAS EUDORO DE CASTRO, (Dóro), c/c Esmeralda de Mello Lima, que teve os filhos (José, Tonéco, Tereza do Fiíco, gêmeas, Luciana, Suzana e Roberto Carrilho de Castro)
– Levindo Carrilho de Castro, Dalva de Castro, e Agripina de Castro, sem filhos,
– Cleonice de Castro c/c Olavo de Lima, que é irmão da Esmeralda
– Dinorá de Castro c/c Sebastião Hilário Correia, que é da Família Silva e Oliveira
– Cidália de Castro c/c José Bento do Vale, que teve 10 filhos

História administrativa/biográfica/familiar da

FREGUESIA DE SÃO MIGUEL DE OLIVEIRA DO DOURO

Orago: São Miguel.

Esta freguesia é mais antiga que a monarquia; já existia no reinado de D. Ordonho II, primeiro rei de Leão. Buaças, (Boaças), lugar em Oliveira do Douro, recebeu foral de D. Afonso III em 15 de Março de 1253.

Oliveira do Douro pertenceu ao extinto concelho de Ferreiros de Tendais, até 24 de Outubro de 1855.

Atualmente, pertence ao Concelho de Cinfães, Distrito de Viseu.

Era abadia da renúncia da apresentação do Bispo de Lamego, à qual está anexa a Freguesia de Ermida do Douro.

Oliveira do Douro pertence à Diocese de Lamego.

Lugares de São Miguel de Oliveira do Douro:

Boavista, Boaças, Casal, Castelo, Fanzes, Fundais, Granja, Gravato, Montão, Oliveira, Paredes, Passô, Picão, Porto Antigo, Quintela, Rebogato, Ribeira do Gil, Vale Melhorado, Vila Nova e Vinha.

(Não aparece Oliveirinha, o lugar da família Silva Cardoso, conforme declarado no batizado do João da Silva de Oliveira, ver na página principal o assento de Batizado).

Orago: São Miguel.

Aqui aparece outros lugares: Como uma freguesia pequena tem tantos lugares?

A Freguesia de São Miguel de Oliveira do Douro, no Concelho de Cinfães, reúne os lugares de:

Adragoso de Baixo, Água d’ Alta, Barbeita, Boassas, Boavista, Bouça, Bouças, Calçada, Carregosa, Carvalhal, Casal dos Desamparados, Castanheira, Castelo, Cinco Rodas, Costa do Barro, Desamparados, Deserto, Ermida, Espadela, Facho, Feitoria, Finzes, Fundoais, Igreja, Lameira, Levandeira, Lodeiro, Montão, Oliveira do Douro, Paçô, Paredes, Picão, Porto Antigo, Quinta Nova, Quintela, Revogato, Renda, Ribas, Salgueiral, São Domingos, Seixedo, Seixo, Tojal, Valmelhorado e Vila Nova.

Boassas, Boaças, é uma aldeia típica que faz parte da Freguesia de São Miguel de Oliveira do Douro, Concelho de Cinfães, Distrito de Viseu, Portugal.

A aldeia mais portuguesa é MONSANTO – Boaças é a segunda aldeia mais portuguesa.

http://postaisportugal.canalblog.com/

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.eb1-boassas.rcts.pt/fernanda_boassas/images/sardinheira.jpg&imgrefurl=http://www.eb1-boassas.rcts.pt/fernanda_boassas/boassassardinheiras.htm&usg=__kQmQmyO8XlRE8zQo0N0Dd09fBdA=&h=399&w=249&sz=14&hl=pt-BR&start=2&um=1&itbs=1&tbnid=cMzlUO1V4vqbMM:&tbnh=124&tbnw=77&prev=/images%3Fq%3Dboassas%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1

A aldeia de Boassas BOAÇAS é uma verdadeira uma varanda sobre o Douro, sendo considerada uma das aldeias mais portuguesa. Situa-se na margem direita do Rio Bestança e altaneira, vê o desaguar destas águas no rio Douro que se estende a seus pés.

A aldeia de Boassas (antigamente Avoaças) é um lugar de interesse turístico, cultural e histórico, «que foi vila e cabeça de couto, ao qual D. Afonso III deu foral, ( … ), em Santarém, a 15 de Março de 1253.»1. «Do outro lado do afluente, ( … ), situa-se, na íngreme encosta, outro rústico povoado, ainda mais antigo e não menos singular. É a vila velha de Boassas, reconhecida como cabeça de concelho, nos meados do século XIII. Foi o Bolonhês quem, em 1253, lhe concedeu a baptismal carta de foral».

No centro do povoado encontra-se a Capela da Nossa Senhora da Estrela, toda caiada de branco, edificada em 1710 e restaurada em 1929. Possui uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, capela-mor, arco triunfal e nave, dois altares encostados ao arco, um de São Francisco de Assis e outro de São Sebastião. À sua frente vê-se o largo com um coreto, mirante privilegiado sobre o Douro e o Cruzeiro da Independência erigido em 1940; ao fundo, um fontanário refresca quem por lá passa e ladeia umas alminhas.

Deste largo partem caminhos para o “Campo D’Além“, para a “Calçada“, para o “Poço“, para a “Arribada” em relação à qual Sant’Anna Dionísio escreveu:

“À despedida, descemos aos poucos, numa demorada escadaria, tosca e tortuosa, que relaciona o alto do decaído burgo com o bairro do fundo. Assim, ficamos a conhecer o esquipático presépio de casinhotas e moradias sobrepostas familiarmente designadas entre a gente pelo nome de Arribada.”

O casario antigo é feito de pedra e cal, e, em alguns casos, já raros, revestido a lousa e guarnecidos por beirais de madeira. As janelas de guilhotina teimam em dar lugar às incaracterísticas janelas de alumínio e as varandas de madeira começam a rarear. As ruelas estreitas e as escadarias de granito desgastado revelam uma existência secular. Estas casas, em cascata, agrupam-se em casais, originados por necessidades de segurança que levaram as gentes a agruparem as suas casas, duas ou três, à volta de um pátio, coberto antigamente de “muínha”ou mato, onde se despejavam os dejectos e que era substituída de tempos a tempos. Estes casais eram fechados por portas “fronhas”, “franhas” ou “furenhas”, no dizer do povo, com o “gramitcho”, “feitcho” de ferro que tanto abria por dentro como por fora, e que à noite era “fetchado”, por dentro com a tranca. Assim se defendiam de forma cooperativa e fraterna.

 A aldeia é servida por uma estrada estreita, que serpenteia por entre o casario e que durante muitos anos terminou no largo da capela. Este facto, criou nos locais, um forte espírito de grupo e de pertença, mesmo um certo bairrismo pois, era com orgulho que diziam: “Olha que eu sou de Boassas!”. Hoje, existe pela encosta sul abaixo, uma outra estrada, que dá continuidade à primeira ligando Boassas a Pias e “à Bestança”. Esta curiosa designação é referida por Daciano:

“É curioso notar que, por vezes, se ouve dizer: ( … ); a Bestança, em vez de o Bestança, ( … ), ouve-se até, por vezes, dizer: rio Abastança, porque da Bestança saíam as “lobadas d’auga” que regavam os “fantjões” na época do V’rão”.

Em Boassas, as pessoas praticam uma agricultura de subsistência, dedicam-se ao comércio, de fruta, de sardinha (actividade que tornou famosas as “sardinheiras de Boassas”), e de outros produtos que comerciam nas feiras locais. A produção artesanal, variada outrora, tem vindo a diminuir, restando apenas a produção dos doces regionais, como os bolinhos de manteiga e a produção de regadores, funis, candeias, candeeiros, …, pelo “fulineiro”, como dizem localmente. Actualmente, bastantes homens trabalham na construção civil, sendo frequente estarem fora da localidade durante a semana, ou mesmo por períodos mais longos, se assim o contrato o exigir, só regressando a casa no fim-de-semana ou nas férias.

A vegetação ao longo da encosta é abundante, rica em oliveiras, laranjeiras, cerejeiras, vinhas, eucaliptos e pinheiros que enriquecem a paisagem, já de si pitoresca desta aldeia medieval e que determinaram as actividades agrícola e comercial a que se dedicaram os seus habitantes. O clima é ameno apesar da proximidade da Serra de Montemuro, pois a sua localização ao longo da encosta, bem como a proximidade do rio Douro protegem-na da agressões do clima serrano.

Os locais de interesse turístico são a “Casa do Cubo”, com um exterior expressivo de austeridade e firmeza no seu traçado, a “Casa Armoriada Setecentista”, que pertenceu à família dos Serpas e a “Quinta do Revogado”, outra casa de nobres pergaminhos.

Festas e romarias

Festa da Nossa Senhora da Estrela

Esta festa é realizada no quarto Domingo de Agosto. A imagem de Nossa Senhora era levada em carros de bois pelo caminho velho até à ermida e daí trazida nos barcos engalanados até Porto Antigo, onde um sermão abençoaria a faina piscatória e comercial, terminando a procissão onde se iniciara. Hoje, para grande tristeza da população, a procissão já não desce pelo rio abaixo, limita-se ao percurso a pé até Porto Antigo e regressa à capela.

Uma resposta to “z Freguesia de São Miguel de Oliveira do Douro, Cinfães, Viseu, Portugal – Origem dos Silva e Oliveira de Glaura-MG, e, Uberaba-MG – A nossa Aldeia de Boassas – A segunda aldeia mais portuguesa”

  1. railson Says:

    muito intereçante !!

Deixe um comentário